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OAB-SE tem sucessão em novembro deste ano, mas campanha está geladíssima

Danniel Costa: único que vem dando sinal de pretensão

Diferentemente de em outros anos, a sucessão da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Sergipe, neste 2021 passa por um processo de plena letargia. 

A eleição para escolher o sucessor de Inácio Krauss e toda a Diretoria com a qual ele toca a OAB-SE acontecerá na segunda quinzena de novembro.

Apesar disso, “silêncio é o que se escuta” em torno do tema e da entidade. A campanha está de gelada a geladíssima. Nem mesmo o próprio Inácio jogou seu projeto de reeleição na rua – se é que ele o quer.

De certo mesmo só a pré-candidatura do advogado Danniel Costa. Mas desse profissional sabe-se de pouco a muito pouco. 

O “maior dado biográfico” de Danniel Costa, até agora, é o de que ele é o pré-candidato apoiado pelo grupo ligado ao ex-presidente de dois mandatos Carlos Augusto Monteiro, uma sombra ainda forte no poderio da OAB de Sergipe.  

Convém lembrar que antes mesmo dos setembros de 2015 e de 2018 as campanhas que elegeram Henry Clay Andrade e Inácio Krauss, respectivamente, estavam num saudável pé de guerra pelas ruas e avenidas de Sergipe.

Será que a política nacional, em torno da polarização pelo poder da Presidência da República, embotou o protagonismo da advocacia de Sergipe na política de classe? 

Seja lá o que esteja ocorrendo, o silêncio na advocacia não é um bom indício - ainda mais num tempo em que a política partidária parece permeada por uma certa intolerância que deve despertar a atenção de quem estima um Estado Democrático de Direito bom e saudável.

 

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