Aparte
PSOL tem novos dirigentes e vislumbra horizontes diferentes em 2022; Henri Clay mira a Câmara Federal 

Henri Clay: “Vamos dar mais dinâmica e amplitude ao PSOL”

O PSOL realizou, neste fim de semana, a escolha dos seus novos dirigentes estaduais. Em Sergipe, o defensor público Sérgio Morais foi o escolhido para presidir o Diretório Estadual - na semana passada, o militante Demétrio Varjão já havia sido escolhido presidente do Diretório Municipal de Aracaju. 

Sérgio Morais foi indicado pelo agrupamento liderado pelo advogado Henri Clay Andrade, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe, que a princípio concorreria na chapa vencedora, mas acabou decidindo por atuar nos bastidores, fazer o comando do partido e se reservar para outras tarefas no âmbito do PSOL. 

“Nesse momento, não daria para conciliar a Presidência, então vou me dedicar ao projeto eleitoral do partido”, afirma Henri Clay Andrade à Coluna Aparte.

Para ele, o partido está em boas mãos. “Sérgio é um defensor público, dedicado aos direitos humanos e sociais. É muito comprometido e entrou junto com nosso agrupamento no partido”, justifica. 

Henri Clay é um dos nomes que disputarão as eleições pelo PSOL em 2020. Por enquanto, embora não haja definição formal, ele caminha rumo a uma candidatura de deputado federal.

“Vamos fortalecer o partido, dar capilaridade no interior, criar diretórios, ativar os setoriais, dar mais dinâmica e amplitude ao PSOL”, almeja. 

Para isso, segundo Henri Clay, o partido pretende firmar chapa completa para federal e estadual. “Temos chances reais para elegê-los”, acredita. Além disso, também está nos planos do PSOL buscar protagonismo na disputa majoritária, através da criação de uma frente de esquerda.

“Não descartamos candidatura própria na majoritária, mas vamos priorizar a construção de uma frente de esquerda. Se não for possível, vamos com candidato próprio, com um programa popular, transformador e democrático para Sergipe”, avisa. 

Para ele, em 2022 os movimentos de esquerda têm boas chances eleitorais. “E o PSOL está muito consciente com o tamanho de sua responsabilidade para assumir esse protagonismo”, ressalta. 

A Chapa Esperançar é formada pelos coletivos Vamos Psol, Resistência e Insurgência e venceu o congresso estadual do Psol com 61% dos votos.

“Ingressamos no Psol em abril e formamos o coletivo Vamos Psol, que saiu do congresso estadual como a maior força política do partido, com 45% dos votos em Aracaju e 40% no Estado de Sergipe”, comemora Henri Clay.

 

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