Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Eduardo Amorim diz que disputará o Governo, e sem dissidência no grupo
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Eduardo Amorim: governistas não terão uma mentira nova

O senador Eduardo Amorim, PSDB, disse nesta quinta-feira à coluna Aparte que aqueles que negam a sua pretensão de disputar o Governo de Sergipe em 2018 estão de braços dados com “um engano”.

“Quem diz que eu estou pensando numa reeleição de senador, revela um projeto mais de quem assim o pensa do que o meu mesmo. Quem pensa desse jeito, ou está se enganado ou está querendo enganar alguém”, avisa o senador.

Para Eduardo Amorim, a esta altura da jornada não deveria haver em mais ninguém dúvidas de que seu projeto pessoal, dentro do grupo das oposições, é o de disputar o Governo e não a reeleição de senador.

“Meu foco é o Governo. Com muito afinco e muita determinação, estou caminhado muito e trabalhando muito com o objetivo de disputar o Governo do Estado. Meu foco não é reeleição de Senado. Em nome desse projeto, tenho uma agenda intensa em Sergipe sexta, sábado e domingo”, afirma.

Eduardo Amorim diz achar natural que em seu bloco haja outros nomes com potencial de disputar o Governo. “O senador Antônio Carlos Valadares se colocou tanto para o Governo quanto para o Senado. O senador Valadares está preparado, e ninguém pode questionar isso dele. Assim como o deputado federal André Moura também. Na hora h, o grupo é que vai decidir”, avisa.

“Não sinto problema em vê-los com o foco no Governo. Na hora h, vai ter de ser apenas um. Não teremos três candidatos do grupo ao Governo. Hoje temos três pré-candidatos, mas na hora certa só teremos um candidato. Ainda esta semana conversei com o senador Valadares, com Valadares Filho e com André Moura sobre isso”, informa Eduardo.

O senador tucano sugere que as pessoas, sobretudo os opositores, afastem, também, quaisquer perspectivas de dissidência entre ele, Valadares e André Moura na hora h. “Não haverá dissidência”, garante.

“Se tivéssemos de imaginar que haveria uma dissidência, não teríamos chegando até aqui juntos. Não tem sentido, e estamos todos apostando na manutenção da união, mesmo com as diferenças internas entre nós. Porque temos, sim, diferenças. Cada um pensa de um jeito, mas esse jeito vai arredondar em um todo”, diz Eduardo Amorim.

O pré-candidato do PSDB afirma que já tem projeto de Governo parcialmente pronto e aposta que “as mentiras dos governistas de 2014” não terão serventia em 2018. “Já tenho trabalhado o Plano de Governo. Tem áreas bem encaminhadas. Em termos de diagnóstico da realidade do Estado, o que apresentamos em 2014 não será tão diferente de 2018”, diz.

“O que está acontecendo hoje, já o apontamos lá atrás. A realidade de hoje é só muito mais dura e mais perversa do que há três anos, e o que a gente tem que fazer é capturar a realidade da coisa piorada. E aí vamos buscar um remédio mais intenso”, prescreve.

“Em 2014, eles venceram pregando mentiras. Alguém acha que depois da geladeira vazia, da panela vazia, da dívida junto ao supermercado e aos bancos, as pessoas esqueceram e terá espaço para mais uma nova mentira?

Será que vai dar para aparecer deles uma verdade em algum momento que dê para alguém acreditar?”, questiona o senador.

Para Eduardo Amorim, no caso de Sergipe não há, por fim, que temer a força que um Governo exerce na disputa de uma eleição. “A força natural de um Governo é temerária, porque tem o poder embutido. Mas essa força depende de em que mão esse poder esteja, porque aí esse temor aumenta. Mas não a ponto de inibir a nossa caminhada. E no caso de Sergipe, isso não conta”, diz.

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