A ex-vice-prefeita de Estância, professora Adriana Leite, Podemos, lançou nesta terça-feira, 19, oficialmente, a sua pré-candidatura a deputada estadual e manifestou segurança de que o pleito deste ano deve lhe ser bem diferente do de 2018, no qual disputou também uma vaga na Alese, mas ficou no meio do caminho, com apenas 13.012 votos pelo PRB.
“Sinto que neste ano as cosias são bem diferentes. Não percebo agora aquele clima pesado de 2018”, disse Adriana à Coluna Aparte, apostando que desta vez atingirá os seus objetivos. Ela é esposa do ex-prefeito de Estância e ex-deputado estadual Ivan Leite, PSDB, que vinha anunciando intenção de disputar mandato de deputado federal este ano, mas admite que colocou o projeto em stand-by. “Eu estou muito feliz com o lançamento da minha pré-candidatura”, reforça Adriana.
“Primeiro, porque vejo essa ação a que me proponho, a política e o mandato em si, como uma missão para poder promover políticas públicas que realmente alcancem as pessoas. Quando vejo as Unidades de Saúde Pública de Estância não terem remédio nem para a hipertensão arterial, que é um medicamento básico, penso no mandato como meio, entre outras coisas, de ao menos viabilizar isso para as pessoas”, diz.
Mas estar na política, para Adriana Leite, atende a mais outros propósitos - e bem mais soberanos. “Eu tenho três lemas para o pleito deste ano. Primeiro, descomercializar a política. O segundo, é levar o eleitor realmente para a urna, porque na última eleição, desacreditados da política, muitos não foram a ela, e a política perde bastante com isso, e o terceiro é a gente colocar na política nomes novos, com pessoas que de fato tenham coragem de enfrentar o sistema”, afirma.
“Por que se ficarem as mesmas pessoas e só entrarem de novos dois ou três, a gente não vai conseguir. Mas se entrar uma turma boa e nova, e disser aquele Yes, we can, como disse o Barack Obama, “nós podemos”, a gente poderá mesmo fazer muita coisa por este país. Por tudo isso, estou muito animada com esta minha pré-candidatura”, reitera a professora.
Segundo Adriana Leite, o bem-estar dela no pleito deste ano começa pelo partido ao qual está filiada. “Veja: estou como vice-presidente do Podemos de Sergipe, um partido de centro-direita inovador, que já começa com uma mulher na Presidência nacional, que é a deputada federal por São Paulo Renata Abreu, e uma presidente estadual, que é Danielle Garcia”, avisa.
Sendo assim, Adriana Leite diz que se sente pronta para as atribuições do futuro no parlamento estadual, caso chegue lá. “Eu me sinto muito preparada para o mandato, porque tenho os meus princípios, os meus valores e terei as minhas defesas, especialmente a da educação. Eu estando na Alese, lutarei com meus princípios e meus valores em favor do povo, de todas as formas que eu puder e com toda força que a minha fé me permitir. Quero estar lá não por vaidade. Mas para ter voz, falar e criar projetos para melhorar não só Estância, mas todo o centro-sul, que urgentemente precisa de representante, e as demais regiões do Estado”, diz a professora.
Ressalvada toda a suspeição que o cerca, Ivan Leite aposta alto nas capacidades contributivas da esposa no tecido político e parlamentar ao qual ela quer acessar. “A professora Adriana Leite fará muito por Sergipe e pelas pessoas como deputada estadual. Ela, que já trabalhou como professora em vários municípios sergipanos e depois no Executivo Municipal de Estância como chefe do Cadastro Único da Cidade e como chefe de Gabinete, já deu demonstração de competência e, em algumas atividades, até revolucionou”, diz Ivan.
“Na primeira função, Adriana viabilizou a ação dos agentes comunitários de saúde para a realização de uma busca ativa e ação global de quem realmente tinha direito de se cadastrar para o Bolsa-Família de Estância e não fez a política de favorecimento de pedir a cabos eleitorais que cadastrassem fulano e cicrano para poder ficarem votando na gente. Adriana buscou o bem comum para alcançar a todos os que necessitassem”, relembra Ivan.
E ele revela um dado curioso. “Adriana detectou um fenômeno interessante: quando assumimos a Prefeitura, tinha 2.400 famílias cadastradas para receber o Bolsa-Família em Estância. Dessas, 1.600 foram descadastradas porque não atendiam as condições exigidas. Eram pessoas que não tinham direito a receber e foram cadastradas erradamente. Nenhuma das descadastradas reclamou e ao final da ação de Adriana foram cadastradas mais seis mil famílias de fato necessitadas. Como chefe de Gabinete, ela colaborou muito, foi resolutiva e evitou, em muitos casos, até a necessidade da minha participação como prefeito nos problemas”, diz Ivan.
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