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Noel Barbosa é contra os R$ 3,6 bi para campanhas

Noel (ao ado de Albano, João Carlos Paes Mendonça e JB): “Não existe isso não”

Aos 75 anos, com 55 deles dedicados ao trabalho, gerador de cerca de 5 mil empregos diretos hoje, o empresário Noel Barbosa considera a reserva de R$ 3,6 bilhões do dinheiro público como fundo de campanha para as eleições de 2018 como “um grande absurdo”. “Isso não tem o menor cabimento. Não existe”, diz o fundador, ao lado do irmão Gentil Barbosa, da rede de supermercados GBarbosa. Para Seu Noel, como é mais conhecido, “isso é muito dinheiro” e “deveria ser aplicado em outras prioridades” da vida pública. Para Noel Barbosa, o parlamento do Brasil tem um “custo exagerado” e “gasta demais”. “O país não tem condição de gastar tanto”, diz. Ele afirma que se fosse um deputado federal ou um senador, votaria contra o projeto na reforma política.

“Quem quiser que faça campanha com o dinheiro que tiver”
Mantenedor hoje do Grupo Petrox, sócio dos dois shoppings de Aracaju, dono do NB Hotel e de tantos outros negócios em Sergipe e fora daqui pela NB Empreendimentos, Noel Barbosa defende que, no momento de crise em que vive o Brasil, quem quiser disputar mandato eletivo “deve gastar do seu próprio bolso” e “não dos recursos públicos”. “O país já está numa enrascada e ainda dá dinheiro público para particular? Tem alguém doido aí? Não existe isso não. Quem quiser ser vereador, deputado ou senador que faça sua própria campanha com o dinheiro que tiver. Desde que próprio. Estes R$ 3,6 bilhões dariam para investir em muita coisa – na saúde, na educação, na segurança. É muito dinheiro para se distribuir nestas áreas todas. A classe política deveria ter mais juízo e não montar um projeto desse. Defendo que o dinheiro público brasileiro deva ser destinado para as necessidades públicas brasileiras”, diz o empresário. E tem lógica.

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