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Prefeitos vão cortar pessoal para reduzir custos

Eraldo de Andrade, de Boquim: bem acima da LRF

O tempo é bruto. A crise enterrou o umbigo no pátio das prefeituras e os prefeitos estão partido para o corte de pessoal como tentativa de redução de custos.

O de Lagarto, Valmir Monteiro, PSC, garantiu nesta segunda-feira que a intenção é derrubar sua folha de R$ 9 milhões para R$ 8,5 milhões.

E para isso, além de cortar gratificações, vai exonerar 200 cargos em comissão. “Isso é fruto da queda das receitas. A gente sente que está sendo difícil pagar a folha”, diz o Valmir Monteiro.

O prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, PSC, está em fase de mais estudo, mas já se certificou de que deve demitir alguns cargos em comissão. “Vamos retirar de 50 a 60 pessoas”, diz Valmir.

“Hoje a folha é de mais R$ 8 milhões. É salgada. Já enxugamos em R$ 300 mil. Temos uma média de 2.500 funcionários. Itabaiana arrecada pouco. De ICMS é R$ 1 milhão e pouco, e o FPM são R$ 3 milhões e pouco. Tem que completar com impostos da cidade”, afirma Valmir de Francisquinho.

O prefeito de Boquim, Eraldo de Andrade, tomará medidas para equilibrar as contas. “Boquim é um dos municípios com um dos menores índices de cargos em comissão. O quadro efetivo hoje equivale a 61,28% da despesa com pessoal, o que já representa um número acima do limite máximo permitido da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que é de 54%”, disse Eraldo.

“Somados cargos comissionados, contratos e subsídios do prefeito e do vice-prefeito, a despesa com pessoal equivale a 82,19%. Algo precisa ser feito”, afirmou Valmir Passos, diretor técnico da CAT Contabilidade.

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