Valmir: derrubado no tapetão, adeus sucessão
Por 4 votos a 3, o Tribunal Superior Eleitoral - TSE – decidiu por negar recursos ao pré-candidato ao Governo de Sergipe pelo PL Valmir de Francisquinho, e ao filho dele, Talysson de Valmir, PL, deputado estadual que está com pré-candidatura posta à Câmara Federal.
Esta decisão do TSE mantém os dois inelegíveis por oito anos - Valmir não poderá disputar o Governo do Estado e nem Talysson terá direito à reeleição ou a uma candidatura à Câmara Federal.
Ambos foram julgados por abuso de poder econômico. Entenda o caso: na eleição de 2018, Talysson e o pai, prefeito de Itabaiana, foram acusados de ter usado a infraestrutura da Prefeitura na campanha durante uma inauguração num povoado.
O Tribunal Regional Eleitoral acolheu a denúncia, cassou o mandato de Talysson e determinou que os dois estariam inelegíveis por oito anos. Liminarmente, Talysson manteve o mandato dele até hoje.
E agora, tardiamente, Valmir e o filho recorreram ao TSE, no que foram derrotados nesta quinta-feira, 23. Votaram para manter a cassação imposta pelo TRE sergipano os ministros Sérgio Silveira Banhos, que foi o relator da ação, Kassio Nunes Marques, Mauro Luiz Campbell Marques e Edson Fachin.
Foram favoráveis à absolvição de Valmir e de Talysson os ministros Carlos Bastide Horbach, que discordou do relator, Alexandre de Morais e Benedito Gonçalves. O desempate do julgamento coube ao presidente do TSE, Edson Fachin, que os condenou definitivamente.
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