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Juca de Bala estima herança de um déficit de R$ 50 milhões em Laranjeiras

Juca de Bala: finanças cambaleantes em Laranjeiras

Em entrevista à Fan FM nesta segunda-feira, 4, o prefeito de Laranjeiras, José de Araújo, o Juca de Bala, afirmou que o ex-prefeito Paulão da Varzinha deixou uma dívida que pode ultrapassar R$ 50 milhões.

“A Prefeitura se encontra completamente destruída, todos os setores estão completamente paralisados. A gente não sabe como foi gasto o dinheiro em dezembro porque os salários estão atrasados, inclusive o décimo terceiro. O desafio é grande. Será a nossa prioridade arcar com essa herança maldita herdada pela gestão anterior”, disse Juca.

“Laranjeiras tem uma queda de arrecadação muito grande, onde perdemos muito ISS. Estima-se que a gestão anterior deixou um passivo de mais de R$ 50 milhões. A frota de veículos, a limpeza urbana, os prédios públicos, tudo está abandonado e destruído em Laranjeiras. É um caso de polícia e chega a ser desumano”, acrescentou o novo prefeito.

Ele lamenta ainda não ter tido acesso a documentos que deveriam ter sido entregues durante a transição, que, segundo Juca, não existiu. “Não temos absolutamente nada da gestão anterior. Estamos entrando em contato com alguém da gestão passada para nos situar”, pontuou o gestor.

Algumas ações devem ser tomadas de forma rápida e o prefeito já deu início aos cortes, inclusive no número de secretarias. 

“Iremos enxugar as Secretarias. Tínhamos 27, vamos reduzir para 16 e só vamos nomear, nesse momento, 14 secretários. Não adianta chorar pelo leite derramado”, diz Juca.

“Precisamos colocar as contas nos trilhos, mas temos que ter paciência. Estamos trabalhando desde o primeiro dia e a gestão não atendeu aos nossos pedidos. Talvez eles desconheçam a legitimidade de um prefeito eleito. Vamos acionar a Justiça para resolver isso”, explica Juca.

O prefeito deixou clara a necessidade de se fazer uma auditoria nas contas do município, a fim de se saber qual o motivo para o não pagamento do salário do mês de dezembro e do décimo terceiro.

“É necessário que se faça uma auditoria em todos os pagamentos da eleição para cá. Precisamos saber porque o servidor não foi priorizado em detrimento do pagamento de fornecedores. Por que se deu preferência para pagar outras despesas? Não teve o diálogo conosco e agora iremos buscar de forma legal essas informações”, disse Juca de Bala.

 

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