Aparte
Aracaju entre as seis capitais com menor taxa de morte por Covid-19 e tem a menor do Nordeste

Waneska Barboza: “Continuamos vivenciando uma pandemia e não podemos relaxar no uso da máscara”

Com população estimada em mais de 664 mil habitantes pelo IBGE, Aracaju está entre as seis primeiras capitais que possuem as menores taxas de morte por Covid-19 no país e detém a menor taxa da região Nordeste.

A capital de Sergipe tem 38.384 casos confirmados e 808 óbitos desde o começa da pandemia em março, e o índice de letalidade da doença é de 2,08%. Esse indicador foi registrado pelo MonitoraCovid-19 – Sistema de Informação para Monitoramento da Pandemia do Coronavírus (Covid-19) criado pela Fundação Osvaldo Cruz - Fiocruz.

Nos índices gerais do país, a taxa de letalidade de Aracaju fica logo após as das capitais Palmas, Tocantins, (0,81); Florianópolis, Santana Catarina, (1,06); Boa Vista, Roraima, (1,38); Campo Grande, Mato Grosso do Sul (1,7) e Brasília, Distrito Federal, (1,72).

Já nos índices da Região Nordeste, a capital sergipana registra a menor taxa de letalidade por coronavírus, seguida de João Pessoa, Paraíba, (3,09); Salvador, Bahia, (3,12); Maceió, Alagoas. (3,4); Teresina, Piauí, (3,5); Natal, Rio Grande do Norte, (4,24); São Luís, Maranhão, (6,31); Recife, Pernambuco, (7,29) e Fortaleza, Ceará (8,01).

A secretária de Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, acredita que o resultado é decorrente do conjunto de ações empreendidas pela gestão municipal, a exemplo dos programas TesteAju, MonitorAju, Aracaju pela Vida, além da implantação do Hospital de Campanha e da reserva de quatro Unidade Básicas de Saúde para casos de síndromes gripais.

“Nosso trabalho começou um mês antes da confirmação do primeiro caso em Aracaju. Montamos um Comitê de ações e de monitoramento e, a partir daí, implantamos políticas de conscientização, de monitoramento e de combate à pandemia. Com o TesteAju, realizamos mais de 19.677 testes, entre RT-PCR e rápidos IGG/IGM, o que nos dá um panorama de população já infectada e nos direciona para ações pontuais em bairros com maior número de casos”, afirmou.

Waneska ressalta que a baixa taxa de letalidade comprova o trabalho realizado, mas não representa redução de medidas de proteção individual.

“Comemoramos a baixa taxa de letalidade porque ela representa que estamos trabalhando de forma correta, que nossos esforços estão dando resultado, que é assegurar assistência à saúde. No entanto, continuamos vivenciando uma pandemia e não podemos relaxar no uso da máscara, na higienização das mãos e no distanciamento social. A população precisa seguir os protocolos sanitários”, diz Waneska Barboza.

 

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