Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Edvaldo Nogueira: “Especular sucessão do Estado sob pandemia não é atitude sensata”
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Edvaldo Nogueira: na combuca do agora, não cabe a mão da discussão da sucessão estadual

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, PDT, 60 anos, disse nesta segunda-feira, 19, à Coluna Aparte que “especular sucessão do Estado de Sergipe sob pandemia não é uma atitude sensata”.

Tido como um dos pré-candidatos mais naturais à sucessão de Belivaldo Chagas, PSD, em 2022 pelo bloco governista, até por ser um prefeito reeleito da capital, Edvaldo Nogueira foi um pouco mais além.

“Eu diria mais: creio que neste momento seria um desserviço que resvala para uma negligência. Eu acho que não é o momento de se discutir a sucessão estadual. Estamos num instante crítico na vida dos aracajuanos, dos sergipanos e dos brasileiros de um modo geral - eu mesmo não tenho cabeça para discutir sucessão numa circunstância dessas”, afirmou.

“Não tratei de sucessão, não vou tratar e enquanto a pandemia estiver nesses níveis não quero saber disso. Meu foco agora é a cidade, a vida e as pessoas. A política e a eleição ficam pro ano que vem. Pro futuro”, disse ele.       .

“Eu só vejo um atenuante nessa discussão para quem não tem um mandato a cuidar. Agora, quem o tem, mais ainda no Executivo, não pode ficar discutindo sucessão de 2022. Porque, pela lógica, quem tem mandato tem que cuidar dele, ainda mais sendo um prefeito. Do que eu tenho que cuidar nesta hora? É da saúde é das pessoas”, reforçou Nogueira.

“Neste instante, estou correndo atrás é de mais leitos de UTI, de oxigênio, de material de intubação e é de vacina. Eu estou correndo atrás é de diminuir a quantidade de gente dentro dos ônibus. É de um melhor transporte. E de melhorar a cidade. De asfaltar, de fazer praças e fazer ruas. É de fazer prevenção dos estragos das chuvas que chegam nessa época. E de terminar minhas obras. Trocar tudo isso por um debate de uma sucessão que vai acontecer em outubro de 2022, é negligência”, reitera o prefeito aracajuano.

“Digamos que se não tivéssemos sob uma pandemia, talvez até já se pudesse especular. Mas sob uma pandemia, eu mesmo não me disponho a fazer isso, porque não considero uma atitude sensata. Não é uma atitude que reflita compromisso com as pessoas, com as cidades, o Estado, o país e nem com as circunstâncias”, pontua.

Mas Edvaldo Nogueira adverte que esse seu discurso restritivo não deve ser visto como uma exclusão pessoal sua na hora de escolher o futuro governador de Sergipe. “Nada disso significa dizer que eu não queira participar da sucessão estadual de Sergipe de 2022. Eu vou participar ativamente, sim, mas lá na frente, quando chegar a hora certa. Agora não é tempo disso”, garante.

Mas o senhor vai participar querendo para si a candidatura de governador? “Não. Mesmo porque ninguém nem sabe o que vai acontecer. Estou dizendo que vou participar do debate como um militante político, como prefeito da capital, da maior cidade do Estado, a que detém 25% do eleitorado sergipano e que tem necessidades e uma série de questões que dependem do Governo do Estado. Diante disso, não posso ficar fora, e não vou. Como nunca fiquei”, diz Nogueira.

 

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Walkyria Sandes
Parabéns vc merece mil aplausos Porque vc pensa primeiro na saúde do seus eleitores e os que não são A saúde pra vc é mais importante do que o poder Muitos políticos egoístas não pessam assim DEUS te abençoe
Wellington
Porque o povo não ver político fazendo sacrifício, abdicando de parte das suas vantagens e organizando grupos de benfeitoria com as doações deles de 20% para ajudar o povo necessitado criando bolsa cestas básicas remédio etc.