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Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Edvaldo tranquiliza disputa para 2018: todo mundo tem o direito de pleitear espaço
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Edvaldo Nogueira: análise madura de política

O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, PC do B, afirmou nesta quinta-feira, 7, ser natural que os partidos lancem nomes neste momento para formação da chapa majoritária do bloco governista visando as eleições de 2018. Para Edvaldo Nogueira, com exceção da pré-candidatura do vice-governador Belivaldo Chagas, que já está definida para o Governo, as demais vagas ainda estão em aberto - a de vice-governador e as duas de senador, assim como as de suplentes desses.

Edvaldo, reafirma, no entanto, que não entrará agora nesta discussão política, embora frise que não abre mão de ser ouvido dentro do agrupamento na hora certa e já até manteve uma conversa informal com Belivaldo. “Eu só estou pensando em Aracaju e essa minha dedicação está dando resultado”, reforça o prefeito.

“A cidade já melhorou. Há outro clima nela. Não posso perder meu foco neste momento, pois Aracaju tem que melhorar. Eu estou concentrado. Então, antecipar eleições e pensar em candidaturas podem me fazer perder o foco. Mas na hora certa, me posicionarei”, afirmou.

Convêm frisar que esta é uma posição que Nogueira adotou desde o começo da sua gestão - e dela não se desviou nem quando Lula passou por aqui. Não há que ser censurado por isso. Reflete maturidade. Mas, apesar disso, Edvaldo insiste que “todo mundo tem o direito de colocar os nomes” para a disputa eleitoral.

E cita como exemplo o processo de 2016. “Na eleição passada, tínhamos três candidatos do nosso lado: eu, Zezinho Sobral e Valadares Filho. Não vejo problema nenhum que coloquem nomes”, diz Nogueira. “É a hora de as pessoas mostrarem o que querem. Isso é natural. É da democracia. Não pode é a pretensão de alguém ser condenada. Todo mundo tem o direito a pleitear. Se a pessoa é política, filiada a um partido, não pode pleitear uma candidatura?! Claro que pode”, reforça.

Para Edvaldo Nogueira, a partir de alguns critérios, o agrupamento governista conseguirá fechar a chapa – e até prefixa normas para se chegar lá. “Primeiro, ter um nível de conhecimento e ter alguma presença em pesquisa eleitoral. Segundo, ter um legado. Terceiro, ser do bloco e ter vivência nele. Ter compromisso com a gente. É fundamental que a gente tenha pessoas que saibam construir com a gente”, salienta Nogueira.

“Por último, alguém que saiba correr para construir sua candidatura, pois a pessoa não pode esperar que os outros construam por ele. Belivaldo já é isso. Ele já tem essas três características. Ele aparece nas pesquisas. Ele foi deputado por quatro mandatos, e um grande deputado. Belivaldo é leal. Lealdade é o que não falta nele. É um membro da nossa coligação que, inclusive, se sacrificou e rompeu com Valadares para ficar ao nosso lado. Ele tem essas características e por isso é o nosso pré-candidato a governador”, explicou.

Com base nas experiências que já amealhou nesses processos, Edvaldo Nogueira não vê problemas nas disputas internas. “Vamos resolver na hora certa. Eleição que não tiver problema não é eleição, e coligação que não tiver confusão não é coligação”, teoriza.

“Então Rogério Carvalho tem todo o direito de ser candidato ao Senado, mas Heleno também. Quem é que quer mais? Bote mais gente: Jackson pode concorrer ao Senado. Nós precisamos de muitos candidatos para dar opção à sociedade. Temos que nos reunir em abril e definir quem serão nossos candidatos. Aí então será a hora, e eu vou dar a minha opinião”, delimitou.

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