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Disputa futura de André Moura está entre o Senado e a Câmara Federal 

André Moura: “Há um reconhecimento do papel que eu cumpri enquanto deputado federal”

Em meio às especulações em torno das eleições de 2022, um dos nomes mais cogitados para a disputa ao mandato de senador é o de André Moura, PSC.

Ele foi deputado federal por dois mandatos, chegando a exercer os cargos de líder do Governo Federal na Câmara dos Deputados e no Congresso Nacional sob o Governo de Michel Temer. 

André foi, depois, secretário da Casa Civil no Rio de Janeiro e, atualmente exerce o cargo de secretário de Representação do Rio de Janeiro em Brasília. Em 2018, chegou a se candidatar a senador, mas não foi eleito. 

Dessa vez, embora haja muitos novos rumores, ele garante que não há nada concreto em relação ao mandato que disputará. “A informação não procede. Existem muitas especulações nesse momento sobre minha candidatura ao Senado ou à Câmara Federal, mas não há nenhuma definição”, assegura.

Essa discussão, nesse momento, segundo André, é um tanto antecipada. “Ainda porque estamos atravessando um momento muito difícil em todo o país devido à Covid-19. A gente sabe que existem muitos comentários de formação de possíveis chapas, mas não há nada decidido”, ressalta. 

André Moura afirma que, no momento apropriado, o agrupamento político se reunirá e, com calma, junto a ele e aos demais aliados, a análise do cenário vai decidir. “Mas ainda não há definições sobre qual mandato eu participarei na disputa como candidato”, reforça. 

Ainda hoje, prefeitos realizam obras e serviços com emendas destinadas por André quando era deputado federal. Questionado sobre se esse legado junto aos prefeitos pode ajudá-lo na construção de uma nova candidatura, ele diz não ter dúvidas de que sim. 

“Pode, lógico. Há um reconhecimento, hoje, por parte dos prefeitos, do papel que eu cumpri enquanto deputado federal. Fui o parlamentar na história de Sergipe que mais recursos trouxe para o Estado em todos os tempos”, justifica André. 

Tais recursos, segundo ele, foram e continuam sendo importantes. “Esses valores não pararam de chegar aos municípios. Por onde passamos há, principalmente, um sentimento de gratidão por tudo aquilo que fizemos durante nosso mandato”, enfatiza. 

Vale lembrar que em 2018, quando pleiteou o mandato de senador e não foi eleito, havia duas vagas para o Senado. Na próxima eleição, há apenas uma vaga disponível, o que pode tornar o caminho mais difícil.

Quanto a isso, André diz que “2018 passou” e reitera que “não há definições” sobre qual mandato disputará como candidato. 

Como secretário de Representação do Estado do Rio de Janeiro em Brasília, ele diz ter a missão de “abrir portas para o governo fluminense junto ao Governo Federal”, viabilizando recursos para todas as áreas. 

“Trabalho utilizando a expertise que adquiri durante os oito anos em que fiquei deputado federal e por isso os resultados positivos chegam a toda hora. O que me motivou a aceitar o trabalho e o desafio ofertado foi a possibilidade de acumular novas experiências na administração pública, ainda mais na terceira maior economia do país”, destaca. 

Foto: © Wilson Dias/Agência Brasil

 

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