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ETC&TAL- Maria vê como oportuna liberação de verbas para segurança mesmo sem certidão negativa

Maria do Carmo Alves: bom para a segurança

@ A senadora Maria do Carmo Alves, DEM, considerou “extremamente oportuna” a aprovação do Projeto de Lei do Senado que flexibiliza a transferência de recursos federais para Estados e municípios na área de segurança pública. O texto, aprovado nesta terça-feira, 28, autoriza a liberação do dinheiro, mesmo que governos e prefeituras estejam inadimplentes com a União. “Uma medida louvável e oportuna, considerando o grande caos que se tornou a segurança pública em todo o país e a dificuldade que os governos têm tido em fazer investimentos nessa área”, disse a senadora. A Responsabilidade Fiscal determina a suspensão das transferências voluntárias da União no caso de inadimplência.

@Segundo a Revista IstoÉ, a Receita Federal acaba de adotar uma medida que torna obrigatória a comunicação de operações que envolvam dinheiro em espécie em valor igual ou superior a R$ 30 mil. A mesma revista fez um de levantamento com base nas declarações de bens de deputados federais das principais bancadas e dos 27 senadores eleitos em 2014 para saber quem poderia cair na mira do Leão caso realize transações em dinheiro vivo. “Entre os senadores da safra 2014, somente dois declararam guardar valores em espécie na residência: Acir Gurgacz (PDT-RO), que mantinha R$ 500 mil, e José Maranhão (PMDB-PB) que dispunha de R$ 398 mil”, diz a revista.

@ E aí IstoÉ faz a seguinte constatação: “Chama atenção os valores milionários mantidos dentro dos portões de suas residências pelos deputados Fernando Torres (PSD-BA) com R$ 3.234.256,82, Leonardo Quintão (PMDB-MG) com R$ 2,6 milhões, Misael Varella (DEM-MG) com R$ 1.374.191,69, e João Bacelar (PR-BA) com R$ 1,2 milhão. Em geral, a justificativa dada aos curiosos é a proximidade de compromissos financeiros de ordem pessoal. Daí a necessária liquidez”. É melhor fazer uma cocegazinha.

@ Alguém que ache uma solução para Gilmar Mendes: este ministro é uma vergonha para o país. Nesta terça-feira, ele emplacou mais um voto antológico: foi o único a favor, no STF, de um habeas corpus que liberaria Eduardo Cunha.