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Simone de Dona Raimunda: “Adotamos olhar diferenciado e humanizado sobre Riachão”

Simone de Dona Raimunda: “Na verdade, tivemos que reconstruir tudo. Saúde, educação - tudo do zero”

A professora Simone Andrade Farias Silva, PSD, a Simone de Dona Raimunda, 42 anos, fez um ano no dia 19 de setembro que está prefeita de Riachão do Dantas, cidade que sofreu uma eleição excepcional no ano passado, em virtude da cassação do mandato da então prefeita Gerana Costa, eleita em 2016.

“Graças a Deus, mostramos um diferencial muito grande neste um ano em que nós estamos na gestão”, garante Simone. Em nome disso, ela diz que espera um passaporte da sociedade de Riachão para mais quatro anos de gestão e para que possa fazer um trabalho mais completo pela cidade e pelas pessoas. Ela vai disputar a reeleição com Ubiratan Rodrigues Costa, DEM, o Dr Ubiratan. Terá como candidato a vice-prefeito Lucivaldo do Carmo Dantas, o Galego da Samba.

“Nós adotamos um olhar diferenciado e bem humanizado sobre Riachão e suas áreas da saúde, da assistência, da educação, sobre o sistema de abastecimento de água. Foi assim algo muito gratificante mesmo. Contribuímos para melhorar a qualidade de vida do nosso povo e isso me deixa muito feliz”, diz ela.

“Acho que devem me reeleger pelo trabalho que estou desenvolvendo e que devo fazer muito ainda em todas as áreas. Quero continuar nessa missão”, disse Simone em Entrevista à Coluna Aparte nesta quarta-feira, 28.

Simone de Dona Raimunda herda da político o gosto e a tradição da mãe, Raimunda Andrade Farias, a Dona Raimunda de Seu Bebé, que foi vereadora por dois mandatos, e do pai, José Monteiro, que foi candidato a prefeito. A mãe desde cedo militou na política e faleceu de infarto durante o mandato. Vale a leitura.

Aparte – Como é que a senhora está vendo o clima desta campanha em Riachão do Dantas?
Simone de Dona Raimunda - 
A campanha está muito boa. Está uma benção! Nesses dias, inclusive, está até um clima de muita paz. Não tem aquele poderio bélico das duas últimas eleições, quando vieram com um clima muito pesado de poderio econômico e até de violência mesmo. Hoje não. Hoje está um clima muito leve.

Aparte - No próximo dia 15 de novembro a senhora vai estar completando quanto tempo de governo municipal?
Simone de Dona Raimunda -
 Serão quase um ano e dois meses em média - eu completei um ano de gestão em 19 de setembro. Não chegará a fechar um ano e os dois meses.

Aparte - E por que a senhora acha que os cidadãos de Riachão devem lhe reeleger?
Simone de Dona Raimunda -
 Acho que devem me reeleger pelo trabalho que estou desenvolvendo e que devo fazer muito ainda em todas as áreas. Graças a Deus, mostramos um diferencial muito grande neste um ano que nós estamos na gestão.

Aparte – Em que aspectos?
Simone de Dona Raimunda -
 Nós adotamos um olhar diferenciado e bem humanizado sobre Riachão e suas áreas da saúde, da assistência, da educação, sobre o sistema de abastecimento de água. Foi assim algo muito gratificante mesmo. Contribuímos para melhorar a qualidade de vida do nosso povo e isso me deixa muito feliz. Quero continuar nessa missão.

Aparte - A senhora acha que o riachãoense percebe essa ação do seu Governo?
Simone de Dona Raimunda - 
Acho que percebe sim, graças a Deus. E vejo isso por onde eu ando, quando até quem não votou dizendo que não votou nas outras eleições, mas que pelo meu trabalho terei o voto delas agora. Isso é muito gratificante.

Aparte – Gerana Costa e Laelson Menezes atrapalham a sua reeleição?
Simone de Dona Raimunda -
 Eu diria que eles têm os eleitores deles, mas os vejo um pouco afastados desse processo. Não os estou vendo muito na linha de frente e pelo que a gente vem colhendo de dados, a situação está muito positiva para a gente.

Aparte - Mas a senhora afere isso com pesquisas?
Simone de Dona Raimunda - 
Na verdade, não fizemos nada registrado nessa área, mas as de consumo interno são muito positivas. Não vou nem publicizá-las aqui para não dizer que a gente já ganhou, mas graças a Deus o apoio tem sido muito expressivo.

Aparte - Qual foi a área mais desordenada que a senhora encontrou quando recebeu a gestão ano passado?
Simone de Dona Raimunda - 
Na verdade, tivemos que reconstruir tudo. Saúde, educação - tudo do zero. Tudo que nós implantamos, foi novo. Todas as áreas tivemos que remodelar, começar um bom trabalho em todas. Mas diria que a área mais complicada do município foi a financeira, a estrutural e a patrimonial. Tivemos que investir em calçamentos, em água. Implantamos tratamento odontológico, reabrimos o que estava fechado. Colocamos médicos para atender às populações mais distantes da sede.

Aparte - Mas, deste curto período de gestão da senhora, dá pra decidir qual o setor mais carente de atenção num eventual segundo mandato?
Simone de Dona Raimunda -
 Sim. Creio que precisamos investir mais em infraestrutura e na geração de emprego e renda para o nosso município, além de equilibrar as finanças. Esses são problemas que vêm já de gestões antigas, de tantas más gestões e é uma pena que justiça não penaliza os gestores. Penaliza o município.

Aparte - Havia muito penduricalho quando a senhora assumiu?
Simone de Dona Raimunda -
 Muito. Até hoje nós pagamos dívidas dos gestores passados. Eu acho isso uma coisa errada. Deveria comprometer o CPF do gestor, e não ter o povo que pagar essa dívida. Sabe o que é você receber um recurso e vê-lo bloqueado, porque o gestor tal do passado cometeu erros? Aquele recurso era pra ser investido no município.

Aparte – Qual a solução para atenuar isso?
Simone de Dona Raimunda - 
É preciso ter mais responsabilidade. Que o gestor gerador disso fosse responsabilizado pelo desmando. Deveriam responsabilizar o CPF dele. Se ficasse a pena para ele, essas coisas não aconteceriam no país afora. Mas sabem que não vem punição para eles, que quem vem depois é quem arca com as consequências, aí então...

Aparte – Riachão tem tido recursos bloqueados?
Simone de Dona Raimunda - 
Sim. A gente vê R$ 100 mil, R$ 200 mil sendo bloqueados, e isso dói no coração. Nosso município não tem recursos hoje em dia. São dinheiros para investimentos que poderiam estar contribuindo com as melhorias. Veja: já paguei até R$ 60 mil mensais, mas esse mês vão vir mais R$ 120 mil só de pagamento com precatórios de acordos que a gente fez. E isso faz uma falta enorme - vem INSS, muitas dívidas. Mas entramos na justiça para liberar os parcelamentos, para ver se melhora esse exercício.

Aparte - Como está o planejamento do Parque Eólico de Riachão do Dantas?
Simone de Dona Raimunda -
 Pois é, felizmente temos uma notícia boa e um grande avanço. Estou esperando passar o período eleitoral para cobrar do governador e de toda a nossa bancada de Sergipe e até março acho que teremos materializada a notícia boa, que é a desse Parque Eólico, que abrange o município de Riachão, lá no povoado Palmares. Tem um povoado de Simão Dias e o nosso Palmares, que fica a 600 metros acima do nível do mar.

Aparte - Como que surge isso?
Simone de Dona Raimunda - 
Há quatro anos teve todo o projeto e o direcionamento, a empresa é multinacional, para se gerar muito mais energia nova, e é inclusive aí que surge o Parque da Barra. Mas o nosso vai gerar mais energia do que o de lá. É um investimento altíssimo - e as pessoas donas das terras onde estão instaladas as torres em testes já recebem uma espécie de royalties. O projeto dará uma grandiosidade não só para Sergipe, como para a nossa região daqui e a partir de março começa a implementação do Parque.

 

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