Aparte
Venâncio Fonseca, a sucessão estadual e o claro enigma

Venâncio Fonseca: muito zen e blasé na balbúrdia

Depois de ter se estrebuchado por mandatos e mais mandatos como uma voz áspera da oposição, capaz de tirar governistas do sério, de levar o líder do Governo, Francisco Gualberto, à convulsões, o deputado estadual Venâncio Fonseca, PP, vive uma fase blasé na Alese, e ri de ser comparado a um “claro enigma” frente à sucessão estadual e suas ebulições.

De fato, Venâncio Fonseca está muito quieto no seu canto. Afinal, vai com o bloco da oposição ou com o da situação no ano que vem? “Me situo na oposição. Sou muito amigo do senador Eduardo Amorim. Mas vamos ver quem é quem nas pesquisas lá frente”, diz ele, numa resposta à provocação que pede opção dele entre Eduardo e o senador Antonio Carlos Valadares.

O deputado Venâncio Fonseca faz uma concessão nessa corrida de pré-nomes a disputar o Governo de Sergipe: se o pré-candidato ao Governo fosse André Moura, PSC, ele admite que já estaria na pré-campanha dando braçadas.

Mas André Moura, pelo que se sabe e pelo que a lógica política exige de razoável, é o menos provável no agrupamento das oposições para disputar a sucessão estadual. Ele é líder de um Governo – o de Temer - que tem apenas 5% de aprovação da sociedade.

“Tenho o Galeguinho também como um grande amigo político”, diz Venâncio, numa referência a Belivaldo Chagas, de quem foi contemporâneo nos quatro mandatos de deputado que ele teve na Alese. “Mas muito me agrada esta ideia de claro enigma. Para que se definir agora?”, manifesta-se.