Aparte
Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Propriá não deixa morrer o sonho de uma universidade pública
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Iokanaan Santana: movimento ativado em nome de Propriá

O prefeito da cidade de Propriá, Iokanaan Santana, PSB, disse nesta segunda-feira à coluna Aparte que “não arquivou o sonho” de fazer de sua cidade um polo universitário a partir de uma unidade da Univasf - Universidade de Vale do São Francisco - ou de outra instituição pública.

“Estamos trabalhando para isso. Sei que é difícil, porque estamos num momento em que o Governo Federal cortou cerca de 48%, se a minha mente não falha, de investimento em quase todas as universidades nacionais. Sergipe também sofreu com isso, só que aqui muito menos. Mas não arquivei o meu sonho de ter em Propriá uma extensão da Univasf”, diz.

E, diz o prefeito, não arquiva em nome de uma realidade que ele considera muito significativa para a Educação. “Veja que uma federal em Propriá teria uma abrangência sobre 250 mil a 300 mil alunos carentes de quatro Estados do Nordeste e, especificamente na região, iríamos cobrir de Brejo Grande a Canindé, cuja referência de ensino superior está apenas em Glória, com o Campus da UFS chegando”, afirma.

Iokanaan Santana afirma que, além de compreender a dificuldade do momento-Brasil, não tem pressa de que isso ocorra. “Eu sei que este projeto não é para este ano e nem para 2018. Eu não peço pelo imediatismo dele. Porque tenho certeza de que não pode ser de um dia para o outro. Ele pode perpassar de quatro a cinco anos”, diz.

“Para mim, o que vale é que venha, porque é uma necessidade para o município e para toda uma região que vai além de Sergipe”, diz. E aqui Iokanaan Santana faz uma concessão ao revelar que não tem fixação pela Universidade de Vale do São Francisco.

“Não é só a Univasf, porque aceitamos também uma expansão da UFS, assim como de qualquer outra que possa vir. A Prefeitura de Propriá está de portas abertas para abraçar qualquer projeto, em especial um que traga cursos de Odontologia, Medicina, Química, Física, outros de caráter regional e não seria redundante a presença da Univasf e da UFS, desde que cada uma oferecesse cursos diferentes”, diz.

“Não tenho dúvida de que as veria como multiplicidade. Com a Univasf ou a UFS, iremos abraçar as demandas de quatro Estados: Sergipe, Pernambuco, Alagoas e Bahia. Temos que levar em conta que na nossa região não temos uma universidade pública. Temos apenas a Unit, que é particular”, afirma o prefeito.

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