
Números ainda são incipientes, mesmo com vigência da lei
Esta foi a terceira eleição municipal com a vigência da lei 2.034/2009, que estabelece que "cada partido ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta por cento) para candidaturas de cada sexo".
No entanto, na prática, a aplicação da lei trouxe poucos avanços, já que, com o resultado das eleições 2020, apenas uma de 26 capitais brasileiras será governada por uma mulher: Palmas, no Tocantins, onde Cinthia Ribeiro, PSDB, se reelegeu no primeiro turno.
O cenário repete o de 2012 e o de 2016, quando Teresa Surita foi a única mulher a vencer uma prefeitura de capital, elegendo-se em Boa Vista, Roraima. Não houve mudança em relação à proporção de mulheres que foram eleitas para o Executivo no primeiro turno das eleições de 2016. Há quatro anos, 11,7% dos prefeitos eleitos eram mulheres.
Além de Cinthia Ribeiro, outras sete mulheres foram eleitas: Suéllen Rosim, Bauru (SP); Marília, em Contagem (MG); Paula Mascarenhas, em Pelotas (RS); Professora Elizabeth, em Ponta Grossa (PR); Margarida Salomão, em Juiz de Fora (MG); Raquel Chini, em Praia Grande (SP), e Elisa Araújo, em Uberaba (MG).
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