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Jozailto Lima

É jornalista há 40 anos, poeta e fundador do Portal JLPolítica. Colaboração / Tatianne Melo.

Parlamentares sergipanos defendem CPI da Covid em âmbito federal
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Fábio Mitidieri: “Política negacionista nos levou ao aumento no número de mortes”

Os trabalhos em torno da Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI - da Covid no Congresso foram iniciados na última terça-feira, dia 4, quando o ex-ministro da Saúde, Luís Henrique Mandetta, foi ouvido. Nesta quarta, a CPI seguiu com a oitiva do também ex-ministro Nelson Teich. 

O deputado federal Fábio Mitidieri, PSD, vê a CPI com uma missão importante, que é a de investigar se houve crimes de responsabilidade por parte do poder público no combate aos efeitos da pandemia.  

“É fato que o governo demorou na compra vacina, que a política negacionista nos levou ao aumento no número de mortes. A CPI terá a chance de mostrar aos brasileiros se os recursos públicos destinados ao combate ao Covid foram utilizados ou não de maneira adequada”, afirma.

O senador Alessandro Vieira, Cidadania, tem a mesma opinião, além de destacar o papel relevante dos parlamentares no processo. “A CPI tem um papel importante para identificar erros cometidos, possíveis responsáveis e também soluções. É um dos papéis do parlamento fiscalizar o Executivo. Em uma CPI, os parlamentares exercem um papel de investigadores”, destaca.

Nesta quarta, a CPI aprovou os depoimentos da próxima semana: na terça-feira, 11, serão ouvidos o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten – que recentemente atacou o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello –, e executivos da Pfizer, para falar sobre a recusa do governo Bolsonaro em comprar vacinas da empresa no ano passado.

 

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