Laelson Fraga: “Segredo do sucesso da Super Rei dos Colchões vem do calor humano do dono”
16 de janeiro de 2021
“Eu digo sempre: respiro e vivo pelos móveis. Isso está no meu sangue”
Com ele não tem conversa mole, falas perdidas. Lero-leros. Tem foco. Vá lá: tem muito convencimento pessoal. Sabe muito de si, tem segurança de quem é e do que faz.
Sobretudo do mercado de móveis e eletrodomésticos, que domina há 43 anos - há 27, com lojas físicas abertas e ativas, e o resto como representante comercial da área.
Ele é um cara simples, senhor de nenhuma lamúria, e muito propositivo. Um otimista contagioso.
Esta poderia ser a síntese mais sintética da figura empresarial e pessoal de Laelson Fraga, 64 anos, fundador e mantenedor da rede de lojas genuinamente sergipanas Super Rei dos Colchões.
Poderia ser, e é. Homem que pisa o chão do trabalho desde muito cedo, na adolescência, impulsionado pelo pai Zé Rico da Farinha, um comerciante de secos e molhados dos mercados de Aracaju, Laelson Fraga e a sua Super Rei dos Colchões se fizeram marcas fortes na comercialização de móveis médios no Estado de Sergipe.
Com a ajuda da irmã Lucelma Fraga e de quatro filhos, ele toca uma empresa sólida, com capital de giro próprio bem-resolvido – só não revela o faturamento anual -, e sabe comprar e vender com segurança.
Prático e pragmático, no ano pandêmico de 2020 enquanto muitos empresários esmoreceram, Laelson Fraga foi pra cima, comprou, fez estoque e depois de 90 dias literalmente de portas fechados, ele viu o que nunca vira em 43 anos de atuação na área: filas para comprar móveis na reabertura. “Foi algo inédito”, pontua.
“Na esfera comercial, o ano de 2020 foi um sucesso total. A pandemia alcançou a Super Rei dos Colchões super estruturada, pois trabalhamos com boa margem de estoque. No ano pandêmico, esse foi o grande diferencial, porque tínhamos produtos para entrega imediata e os concorrentes não tinham”, diz ele.
“Como o país parou de produzir por 90 dias, logo houve um desabastecimento total. Como sempre trabalhamos com estoque, não sofremos desse problema. Esse foi o grande sucesso da Super Rei dos Colchões, que é ter sempre estoque para a entrega imediata. É nessa fase difícil que o mercado mostra quem é bonzinho e quem é ótimo. Nesse caso, só deu Super Rei dos Colchões”, reforça.
Além do comércio de móveis, Laelson Fraga mexe ainda com pecuária e agricultura – ele cria gado e planta milho - em fazendas na Bahia.
Nesta Entrevista, ele fala de trabalho, família, dos planos de um dia expandir a Super Rei dos Colchões para fora de Sergipe – e será, quando for de ser, para Maceió, em Alagoas – da garota propaganda de mais de duas décadas Walkyria Sandes, revelará que é autor dos fechosos comerciais que ela estrela na TV e dirá que não gosta muito de política - na última sexta,15, Walkyria fez 80 anos.
José Laelson da Fraga nasceu no dia 18 dezembro de 1956 em Aracaju. Ele é filho de José Amaro da Fraga, o Zé Rico da Farinha, um macambirense, e de Maria Alves da Fraga, uma itabaianense. Ambos falecidos.
É solteiro, mas em relacionamento sólido com Maria Catarina e, com três esposas diferentes, é pai de quatro filhos - Amanda Gomes Fraga, 35 anos, Daniel Amaro Fraga, 33 anos, Rafael Gomes Fraga, 32 anos, e Laís de Oliveira Teles Fraga, de 25 anos. É avô de apenas um neto – João Fraga Garcez, de três aninhos.
Laelson tem apenas o segundo grau completo. Mas louva e reconhece o poder da escola da prática, da vida real.
“Desde muito cedo nosso pai nos colocou para vender no mercado de Aracaju, onde ele tinha dois armazéns de secos e molhados. Não tenho a menor dúvida de que isso fez com que eu me tornasse um excelente vendedor e está ali a raiz do empresário que sou e que Sergipe e o Brasil conhecem hoje”, diz.
Sem dúvida alguma, a Entrevista com o empresário Laelson Fraga vale o investimento do tempo de leitura.
“Foi o meu pai, Zé Rico da Farinha, um feirante do Mercado Municipal de Aracaju. Era homem amado por todos, muito receptivo, excelente comerciante, de quem tenho um imenso orgulho por ter sido a pessoa que me ensinou a arte da venda. Meu pai é uma marca muito positiva em minha vida”
JLPolítica - Qual é a primeira referência pessoal de trabalho para o senhor?
Laelson Fraga - Foi o meu pai, um homem conhecido como Zé Rico da Farinha, um feirante do Mercado Municipal de Aracaju. Ele era homem amado por todos, muito receptivo, excelente comerciante, de quem tenho um imenso orgulho por ter sido a pessoa que me ensinou a arte da venda. Meu pai é uma marca muito positiva em minha vida.
JLPolítica - O senhor chegou a pisar o chão da feira livre em apoio e ajuda a ele?
Laelson Fraga - Sim, claro. Desde muito cedo nosso pai nos colocou para vender no mercado de Aracaju, onde ele tinha dois armazéns de secos e molhados. Não tenho a menor dúvida de que isso fez com que eu me tornasse um excelente vendedor e está ali a raiz do empresário que sou e que Sergipe e o Brasil conhecem hoje.
JLPolítica - Mas qual a contribuição de Zé Rico para o senhor vir a ser hoje esse empresário bem estabelecido e conceituado?
Laelson Fraga - O sangue e a vocação comercial do meu pai, assim como o jeito dele de tratar seus clientes, fizeram, sim, com que eu me tornasse um bem resolvido homem de vendas. Eu trato os clientes como todos gostam de ser tratados. Ou seja, com carinho e atenção - e sei que isso vem dele.
“A cidade de Itabaiana tem nas suas origens o sangue de holandeses e dos portugueses, e nela o principal sentido sempre foi o comércio. De modo que somos conhecidos como excelentes comerciantes e somos muitos trabalhadores devido a essa nossa origem europeia”
JLPolítica - Como filho de uma itabaianense, na sua visão o que faz de Itabaiana, os itabaianenses e os descendentes deles tão voltados para o empreendedorismo?
Laelson Fraga - A cidade de Itabaiana tem nas suas origens o sangue de holandeses e dos portugueses, e nela o principal sentido sempre foi o comércio. De modo que somos conhecidos como excelentes comerciantes e somos muitos trabalhadores devido a essa nossa origem europeia.
JLPolítica - Qual foi o seu primeiro emprego formal?
Laelson Fraga - Foi no Escritório de Representação Comercial do senhor Naélio Almeida no ramo de supermercados e de móveis, e dali eu segui sozinho para o ramo de móveis e depois para o de eletrodomésticos.
JLPolítica - Então ele foi o seu primeiro patrão. Qual o destino dele até hoje?
Laelson Fraga - Sim, foi exatamente o senhor Naélio Almeida, que hoje trabalha no ramo de representações de hotelaria.
“Estaria destinado a área de móveis, mas devido a diversas indicações desse segmento, quando a Walita Eletrodoméstico veio procurar representante para Sergipe que morasse no próprio Estado, eu fui o indicado. Nessa ocasião eu já era um representante com nome muito conceituado nas lojas de móveis”
JLPolítica - Como é a sua relação com ele ainda hoje?
Laelson Fraga - A minha relação com meu único patrão é a melhor possível e sou muito grato a ele por ter me dado a chance de eu ser o que sou hoje. Só tenho que agradecer a ele, e o tenho como um amigo.
JLPolítica - De que maneira e a partir de que idade o senhor se faz um representante comercial?
Laelson Fraga - Isso se deu aos 21 anos, que foi quando constituí a minha empresa de representação destinada ao ramo de móveis.
JLPolítica - Mas a sua atuação na área de representação foi sempre na esfera de móveis?
Laelson Fraga - De início, estaria destinado a área de móveis, mas devido a diversas indicações desse segmento, quando a Walita Eletrodoméstico veio procurar um representante para Sergipe que morasse no próprio Estado, eu fui o indicado. Nessa ocasião eu já era um representante com nome muito conceituado nas lojas de móveis e esse setor tinha uma fatia muito grande na área de eletro, e daí veio a minha indicação.
“Eu tenho um grande orgulho dessa atividade e por me considerar um homem de vendas, que antigamente era chamado de caixeiro viajante. Digo sempre: respiro móveis e vivo pelos móveis. Isso está no meu sangue. Por isso amo o que faço, que é vender móveis. E, juntamente com eles, vender satisfação às pessoas”
JLPolítica - O senhor costuma dizer que nunca arquivou o representante comercial que há na sua pessoa. Por que esse apego a esse profissional de vendas?
Laelson Fraga - Porque eu tenho um grande orgulho dessa atividade e por me considerar um homem de vendas, que antigamente era chamado de caixeiro viajante. Eu digo sempre: respiro móveis e vivo pelos móveis. Isso está no meu sangue. Por isso amo o que faço, que é vender móveis. E, juntamente com eles, vender satisfação às pessoas.
JLPolítica - Mas o que é para o senhor um bom representante comercial?
Laelson Fraga - Para mim, um bom representante comercial é aquele profissional que ama o que faz. Para isso, é preciso ser responsável, procurar cumprir com as suas obrigações nas vendas e ser honesto acima de tudo e de todos.
JLPolítica - Em que ano o senhor decide partir para loja física e por que deu a ela o nome de Rei dos Colchões? Afinal, é Rei dos Colchões ou Super Rei dos Colchões?
Laelson Fraga - Eu inaugurei a primeira loja exatamente no dia 12 de abrir de 1994, portanto vamos fazer 27 anos agora em 2021. E foi no bairro Santo Antônio, local em que nasci, cresci e do qual me orgulho de ter começado empresário estabelecido, por estar ali toda a minha origem. A loja era para ser, no entanto, Rei dos Colchões, mas por motivos burocráticos e pessoais alheios à minha pessoa tive de colocar Super Rei dos Colchões. Mas garanto que são hoje um nome e uma marca única e exclusiva no BrasiI.
“Elas são compostas de três estabelecimentos, sendo uma delas uma megaloja. Talvez uma das melhores lojas de móveis linha média do Brasil, pois a variedade é grande e temos uma média de 70 colaboradores diretos”
JLPolítica - O que é hoje esse estabelecimento e de quantas lojas é composta a rede Super Rei dos Colchões?
Laelson Fraga - Elas são compostas de três estabelecimentos, sendo uma delas uma megaloja. Talvez uma das melhores lojas de móveis linha média do Brasil, pois a variedade é grande.
JLPolítica - Ao seu modo de ver, por que tantas lojas de origem sergipana dessa área - Radiante, Brilhante, Diamante, Manelão - evaporaram no tempo, sobretudo nas três últimas décadas?
Laelson Fraga - Eu creio que o fechamento dessas lojas no setor de móveis e eletrodoméstico em Sergipe se deu por um fato único: a concorrência com lojas de supermercados, com as quais ficou impraticável competir.
JLPolítica - Mas por que?
Laelson Fraga - Porque a logística comercial era extremamente favorável ao setor de supermercados, pelo fato de a demanda de vendas e facilidade deste setor ser muito forte, tanto financeira quanto comercialmente. Falo isso por conhecimento próprio, por ser representante da fábrica de eletrodoméstico Walita e ser também representante de móveis. Os lojistas ficaram lutando sem visão futura, pois não tinham como competir na venda de eletrodomésticos com os supermercados.
“É simples: as redes de lojas nacionais não têm o calor humano do dono local. Elas não conhecem a logística local. Não conhecem o gosto por produtos locais. E se uma empresa local conhece tudo isso - como eu e meus colaboradores conhecemos -, fica fácil de vencê-las. Por isso o sucesso da Super Rei dos Colchões”
JLPolítica - Quantos empregos as suas lojas geram em média hoje em dia?
Laelson Fraga - Temos uma média de 70 colaboradores diretos.
JLPolítica - Qual é a importância que o senhor dá a seus funcionários?
Laelson Fraga - Para nós, o colaborador é tudo na empresa desde que faça parte de uma equipe, pois um atleta poderá ganhar um jogo, mas nunca ganhará um campeonato. Equipe é tudo.
JLPolítica - Como é que uma loja de móveis em Sergipe e de Sergipe sobrevive às redes dos Ricardo Eletros e Casas Bahia da vida?
Laelson Fraga - O segredo é simples: as redes de lojas nacionais não têm o calor humano do dono local. Elas não conhecem a logística local. Não conhecem o gosto por produtos locais. E se uma empresa local conhece tudo isso - como eu e meus colaboradores conhecemos -, fica fácil de vencê-las. Por isso o sucesso da Super Rei dos Colchões.
“Quem mais compra móveis é a classe média, pois passa mais tempo em suas casas e precisa fazer com que se sinta bem e confortável nelas. Pelo meu grande conhecimento da área no Brasil, Sergipe com certeza tem o melhor padrão de conforto de qualidade em móveis em suas casas”
JLPolítica - Que empresário deste setor representa uma boa lembrança para o senhor?
Laelson Fraga - Os senhores João Lima, José Lima e muitos outros. Todos eles me ensinaram muito. Foram meus mestres, com quem aprendi o que era certo para não fazer o errado. Por isso o sucesso da Super Rei dos Colchões.
JLPolítica - Quem mais compra móveis e eletrodoméstico para casa entre pobre, classe média e rico?
Laelson Fraga - Quem mais compra móveis é a classe média, pois passa mais tempo em suas casas e precisa fazer com que se sinta bem e confortável nelas. Pelo meu grande conhecimento da área no Brasil, Sergipe com certeza tem o melhor padrão de conforto de qualidade em móveis em suas casas. No caso de Aracaju, é uma cidade pequena, tornando-se tudo perto e lógico que se use mais a casa como lugar de estar. E mais: Sergipe tem uma classe média de bom padrão.
JLPolítica - O senhor acha que vende bem, e se estabelece, quem não sabe comprar bem?
Laelson Fraga - Lógico que quem compra bem vende bem. Mas para poder comprar móveis tem que conhecer bem também, e ainda gostar. No meu caso, como respiro móveis, o sucesso é simples. Mas isso exige presença, atualização e conhecimento renovado da área. Por isso sempre participo de feiras de móveis no Brasil, como também na de Milão, na Itália, e na China, me especializando. Eu vivo e respiro móveis - e isso é pela necessidade do nosso negócio e dos nossos clientes.
“É ser parceiro dos seus fornecedores e comprar deles sempre o que você compraria como um consumidor, no preço justo para ambas as partes. Nunca será um bom comprador aquele que quer levar vantagem sozinho”
JLPolítica - Mas qual é o segredo para se ser um bom comprador?
Laelson Fraga - É ser parceiro dos seus fornecedores e comprar deles sempre o que você compraria como um consumidor, no preço justo para ambas as partes. Nunca será um bom comprador aquele que quer levar vantagem sozinho.
JLPolítica - Qual foi o impacto que a pandemia teve sobre os seus negócios? O senhor deixou de ganhar dinheiro durante em 2020? Desempregou?
Laelson Fraga - Pelo lado da saúde geral das pessoas, a pandemia foi catastrófica. Mas no aspecto dos funcionários, não desempregamos ninguém. Na esfera comercial, o ano de 2020 foi um sucesso total.
JLPolítica - A pandemia pegou a Super Rei dos Colchões sem estoque?
Laelson Fraga - Não, jamais. A pandemia alcançou a Super Rei dos Colchões super estruturada, pois trabalhamos com boa margem de estoque. No ano pandêmico, esse foi o grande diferencial, porque tínhamos produtos para entrega imediata e os concorrentes não tinham. Como o país parou de produzir por 90 dias, logo houve um desabastecimento total. Como sempre trabalhamos com estoque, não sofremos desse problema. Esse foi o grande sucesso da Super Rei dos Colchões, que é ter sempre estoque para a entrega imediata. É nessa fase difícil que o mercado mostra quem é bonzinho e quem é ótimo. Nesse caso, só deu Super Rei dos Colchões.
“A Walkyria faz parte do marketing da nossa história e hoje é a atriz do Brasil há mais tempo fazendo propaganda para uma mesma empresa. Ela muito se orgulha por ser uma pessoa da terra e ser prestigiada por uma empresa também da terra. Nós nos orgulhamos muito dela também”
JLPolítica - De onde partiu a ideia de se fazer da atriz Walkyria Sandes a garota propaganda da sua rede de lojas?
Laelson Fraga - A Walkyria faz parte do marketing da nossa história e hoje é a atriz do Brasil há mais tempo fazendo propaganda para uma mesma empresa. Ela muito se orgulha por ser uma pessoa da terra e ser prestigiada por uma empresa também da terra.
JLPolítica - Há quanto tempo ela desempenha esta função?
Laelson Fraga - São cerca de 25 anos e, por sinal, com muito sucesso - o que me deixa muito contente todos. Nós nos orgulhamos muito dela também.
JLPolítica - Pela análise do senhor, como é que os sergipanos a veem nessa função?
Laelson Fraga - Eu creio que a Walkyria é muito bem-vista como a garota propaganda da Super Rei dos Colchões. Ela é uma marca registrada e agradável de ser vista na TV ou em qualquer outro lugar. É sempre comentada.
“Todas as propagandas da Super Rei dos Colchões têm como criador e idealizador o senhor Laelson Fraga que aqui vos fala (risos). É um dom a mais que Deus me deu. E percebo que faz muito sucesso - é o que sinto, pois é a propaganda mais comentada do Estado de Sergipe e da cidade de Aracaju”
JLPolítica - É verdade que boa parte dos comerciais tem no senhor o primeiro redator, a primeira ideia?
Laelson Fraga - Sim, é verdade. Todas as propagandas da Super Rei dos Colchões têm como criador e idealizador o senhor Laelson Fraga que aqui vos fala (risos). É um dom a mais que Deus me deu. E percebo que faz muito sucesso - é o que sinto, pois é a propaganda mais comentada do Estado de Sergipe e da cidade de Aracaju.
JLPolítica - Por que o senhor não expandiu seus negócios para Maceió, em Alagoas, como lhe foi plano um dia?
Laelson Fraga - Em nossa mente, sempre pensamos em expandir nossa empresa para Maceió, pois trabalhei naquela cidade como representante de móveis por 33 anos e é um lugar no qual me sinto em casa.
JLPolítica - O senhor já moveu alguma ação nesse sentido?
Laelson Fraga - Na verdade, pensando nessa expansão inclusive já adquirimos um imóvel que poderá ser o início de uma nova etapa empresa. Isso só dependerá agora dos filhos. Mas pode anotar: se um dia formos expandir, será para Alagoas, pois os alagoanos sempre me valorizaram como representante. Lá sou super reconhecido - fui ali um desbravador no setor de móveis como representação.
“Meus filhos vivem da empresa e opinam sobre ela. Como são jovens, têm ideias modernas, fazendo com que a empresa se modernize, pois a juventude é o futuro do amanhã. Tanto é que hoje sou mais um participante e eles estão administrando junto comigo”
JLPolítica - O senhor tem quanto filhos?
Laelson Fraga - Eu tenho quatro filhos e três deles trabalham na empresa, e uma na medicina – há uma médica na família. De modo que posso assegurar que hoje a sucessão dos negócios está totalmente garantida, pois meus filhos estão capacitados.
JLPolítica - Eles têm espaço para opinar?
Laelson Fraga - Sim. Meus filhos vivem da empresa e opinam sobre ela. Como são jovens, têm ideias modernas, fazendo com que a empresa se modernize, pois a juventude é o futuro do amanhã. Tanto é que hoje sou mais um participante e eles estão administrando junto comigo.
JLPolítica - O que é família para o senhor?
Laelson Fraga - Para mim, a família é tudo para o ser humano. Vivemos em função da família e do sucesso dela, pois não seremos nada sem o agrupamento familiar. É por isso trabalhamos juntos.
“Ah, minha irmã Lucelma Fraga é o braço direito da minha vida. Ela começou a trabalhar comigo quando abri minha empresa de representação, há 43 anos. Sempre fomos, como se diz no popular, carne e unha. Lucelma é o sustentáculo da minha pessoa. Ela é também minha sócia”
JLPolítica - Por falar nisso, qual é a importância da sua irmã Lucelma Fraga no contexto dos seus negócios?
Laelson Fraga - Ah, minha irmã Lucelma Fraga é o braço direito da minha vida. Ela começou a trabalhar comigo quando abri minha empresa de representação, há 43 anos. Sempre fomos, como se diz no popular, carne e unha. Lucelma é o sustentáculo da minha pessoa. Ela é também minha sócia.
JLPolítica - Qual a principal característica que deve ter um comerciante?
Laelson Fraga - Para ser um bom comerciante, a pessoa precisa ser honesta, sincera e fazer para os outros o que faria para si. Não se tem sucesso enganando a ninguém. Esse é o nosso lema.
JLPolítica - O senhor pretende trabalhar até que idade?
Laelson Fraga - Irei trabalhar até o dia em que Deus me der sabedoria e saúde, e espero que isso dure por muito e muito tempo.
“Política não é a minha área. Não gosto de opinar sobre o que não tenho grande conhecimento. Mas de uma coisa eu sei: somos o único país no mundo viável por ter terra boa, muita água e um ótimo clima. O resto nós brasileiros resolvemos sem depender da política”
JLPolítica - De onde vem a sua reconhecida capacidade de fazer previsões na economia?
Laelson Fraga - Dizem por aí as boas línguas que sou um economista bom e com muita visão - isso porque procuro ver a realidade e tenho o pé no chão. Não vivo sonhando e nem imaginando facilidades e sim realidade, o dia a dia e o que poderá acontecer no amanhã. É assim que estarei preparado para o amanhã, pois não ter é fácil. Difícil é perder.
JLPolítica - Qual é a visão que o senhor tem da política e dos políticos?
Laelson Fraga - Política não é a minha área. Não gosto de opinar sobre o que não tenho grande conhecimento. Mas de uma coisa eu sei: somos o único país no mundo viável por ter terra boa, muita água e um ótimo clima. O resto nós brasileiros resolvemos sem depender da política.
JLPolítica - O presidente Jair Bolsonaro tem mais errado do que acertado?
Laelson Fraga - Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro só precisa fazer o que está fazendo. No mais, quem sou eu para julgá-lo?
JLPolítica - A agropecuária e a agricultura lhe são um negócio ou uma diversão?
Laelson Fraga - Para mim, é uma situação mista de comércio e prazer, pois a maioria dos jovens sonha em ser fazendeiro e comigo não foi diferente. Mas graças a Deus realizei este sonho. Amo muito a pecuária e tenho grande prazer em ser também um pecuarista. O Brasil e o mundo dependem da agricultura e da pecuária e devem muito a essas duas atividades.
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