OPINIÃO
Por Opinião | 04 de Out de 2017, 19h29
Uma Brahma para o Ibama
[*] De autoria coletiva
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Uma Brahma para o Ibama

Equipe do Ibama em Japaratuba: liberdade aos pássaros

São José dos galos, das festas, dos cavalos, das bicicletas, e dos pássaros. Ops, dos pássaros, mais não! Depois do que aconteceu na última semana, já não se ouve mais os cantos dos canários da terra, dos azulões, dos papa-capins e dos cabeças.

“Cabeça que não tem juízo, o corpo paga”, já dizia a canção! Que é crime ambiental, todo mundo sabia. Que um dia a casa ia cair, todo mundo já sabia. 

E caiu exatamente na última sexta-feira. Foi um chororô só! Teve gente que desmaiou, gente que xingou, gente que pediu “pelo amor de Deus", e gente que discutiu. 

Quanta crueldade de cruel. Comoveu até bacharel e foi lá na casa de Miguel. Miguel da Mulatas? Rum! A apreensão foi das Mulatas até o Iraque. Nem Saddam Russain sobreviveu! Quem viveu, viu! Até a Polícia Federal baixou por aqui. 

Gaiolas foram quebradas, alçapões destruídos. E centenas de aves resgatadas. Posteriormente, serão devolvidos à natureza. Será? É ruim, gritou logo o neto de Edgar. Quaquaraquaquá! 

O negócio foi tão sério que até as cutias entraram no voo e teve gente que enterrou... Enterrou o choro, a vela e foi reclamar na esquina. Na feira só dava isso! Agora sobraram os galos, por enquanto! Sobraram as festas. 

Mas festa mesmo quem fez foi o Ibama. Desce uma Brahma aí, Melo! Cadê Melo? Debaixo da cama se escondendo do Ibama.

[*] Crônica produzida coletivamente pelos alunos do 8 Ano C, noite, e 9 Ano B noite, da Escola Municipal João Prado, em Japaratuba, numa Oficina de Produção de Texto, tendo o professor Luciano Acciole como orientador. Outubro de 2017

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